sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Cueca -Virada!



Pra sair um pouco dos acepipes salgados, vô falar sobre um acepipe doce. É a Cueca Virada! Muito embora o sugestivo e pouco apetitoso nome indique, não se trata de uma cueca (zorba) virada ao avesso com freiada de caminhão,nã nã, é uma massa doce frita e polvilhada de açúcar e canela.



Grostoli, como também é chamado(a, tem a sua origem italiana, muito embora eu desconfie de ascendência lusitana, já que é frito e coberto de açúcar. Aqui na terrinha (CWB) em vários botecos tem a cueca, que é acompanhada pelo pingado, combinaçã que serve tanto pra abrir o dia como de lanche da tarde.

Enfim, se não comeu coma e se já peça um pingado e uma cueca pra fechar a semana e pra fazer um forro pra logo mais, porque afinal de contas hj é sexta feira!

Saludos!
Guti Oliveira

sábado, 11 de setembro de 2010

Bar Vaca Atolada -Sp

É com imensa satisfaçã que anuncio o mais novo correspondente do Pé Sujo, diretamente de Sã Paulo, o incansável CV ou Carlos Vicente! Assim como este que vos fala, o CV também é fã dos botecos e de seus acepipes! Trago então, na íntegra a matéria de mais um pé sujo descoberto e provado ! Buen Provecho!

Saludos!
Guti Oliveira

VACA ATOLADA NO MINHOCÃO

Descobri o bar Vaca Atolada por acaso. Numa tarde fria de inverno fui ver o meu, o seu, o nosso Furacão no Pacaembu e ingresso na mão, fui procurar um lugar para encher o vazio interior e tomar uns gorpe para esquentar o corpo e embriagar o espírito pois sabia que a peleja ia ser ingrata. No bairro do Paulo Machado de Carvalho, não há lugar digno de mim, caminhei pois umas léguas e embaixo do Minhocão, numa esquina pertinho da av. Pacaembú (Rua Traipu com Rua Francisco Estácio Fortes) o nome de comida pesada me conquistou.

Fui no comercial de costela cozida. Sensaçã! Bem servido e saboroso pedaço gordo da costela que originou a vaca. Veja que a ruteza do lugar está nos pequenos detalhes: arroz e macarrão sustentam o principal. Pra arrematar, feijãozinho do tipo e salada honesta. Destaque para a farinha tipo beiju que vem lá das terras do dono, pros lados desse Brasil que sabem fazer farinha. Preço módico de 8 dinheiros é para fazer a alegria do transeunte desavisado.

Sob minha direção, retirei a graxa acumulada com uma bela água de valeta. FIquei feliz com mais duas Originais ao custo total de uns vint'epoucos realejos, com direito a ouvir bons papos e sapear um jogo de caxeta dos convivas.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Vinhosque!



Vinho...taí um troço que eu achei que nunca iria mencionar aqui! Mas depois de tomar uma taça de um "fino" almadén no Torto, mudei de idéia.

O vinho bebida que adquiriu uma aura de sofisticação ainda maior nos últimos tempos aqui no Brasil, já era bebido intensamente em botecos e pés-sujos ao redor do mundo. Baco que o diga !

Aliás, o vinho sempre foi presença garantida em muito boteco por aí, desde a época do vinho de garrafa azul, na época o último grito do chique, já tava presente com os vinhos de garrafão de colônia que quebrou muito dente por aí.




Então é o seguinte, por mais humilde que seja o boteco, sempre vai tem uma garrafinha lá na prateleira e não é vergonha nenhuma tomar uma tacinha, ainda que os demais presentes estejam na cerva. O vinhote cai bem, ainda mais nesse último suspiro do inverno.

Assim se tá afim de tomar uma tacinha no bar, tome e se for o caso, tome toda a garrafa e guarde a rolha de recordaçã!

Saludos!
Guti Oliveira

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Krakóvia, cracóvia...



Cracóvia, não, não é uma cidade da Polônia é um salame artesanal de grande qualidade produzido no interior do Paraná, mais precisamente em Prudentópolis. É bem verdade que essa iguaria também existem em outras cidades mas o original é de lá.

Feito com carne suína selecionada, não podendo ser carne congelada; alho, sal e pimenta; embalagem plastificada ou tripa natural e defumação moderada, sendo que até a lenha usada na sua defumação tem que ser selecionada.

Esse acepipe, surgiu quando uma familia de ucranianos donos de um açougue em Prudentópolis, fez uma mortadela diferente e resolveu mostrar o produto a um polonês dono de uma churrascaria, que gostou muito do produto e resolveu batizá-la com o nome de "Krakóvia" em homenagem a cidade na Polônia.

Embutido classe "A", coisa muito fina e que está presente em todos os botecos do interior e em alguns em nossa linda cap, como diria Dino Almeida.

Se nunca comeu coma e se já coma de novo!!

Saludos!
Guti Oliveira